Semana do Meio Ambiente de 2025
- Ana Paula Viana
- 6 de jun.
- 3 min de leitura
Atualizado: 6 de ago.
Nos dias 04 e 05 de junho de 2025, o POPA realizou atividades expositivas e didáticas junto às escolas da rede municipal de Santarém e Belterra. As atividades marcaram a passagem emblemática de 05 de junho, dia Internacional do Meio Ambiente.

As exposições aconteceram na Escola Municipal Dom Macedo Costa, na APA Alter do Chão e na base operacional do Programa de Grande Escala da Biosfera - Atmosfera na Amazônia (LBA) km 84 da Floresta Nacional do Tapajós, que recebeu alunos das Escolas Municipais Munduku Pajé Laurelino e Escola Santa Filomena. Nesses dois espaços, acadêmicos da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que desenvolvem pesquisas no âmbito do PELD, levaram materiais didáticos dos laboratórios e puderam socializar sobre suas respectivas pesquisas.

Considerando que a data é uma estratégia para que ações e reflexões sobre a saúde do nosso planeta aconteçam em todo o mundo, o momento foi importante para demonstrar como a ciência que é produzida no interior da Amazônia, tem contribuído para o enriquecimento dos saberes sobre o nosso bioma e seu mosaico de paisagens e como esses conhecimentos podem cooperar para a melhoria de vida das populações amazônidas que dependem direta e/ou indiretamente da relação com a natureza.
Os participantes puderam ainda ter maior contato com o meio científico e acadêmico, o que pode provocar um despertar para vocações de crianças e adolescentes que se sentirem convidadas ao fazer científico.
“Eu gosto do Meio Ambiente, porque é nele que eu vivo, se eu não cuidar dele, eu não tô cuidando de mim” Ana Vitória - Escola Santa Filomena, Prainha I, Flona do Tapajós.
Falas com a da Ana Vitória realçam o quanto essas crianças e adolescentes possuem uma visão crítica sobre o Meio Ambiente e fomentar essas visões é importante para a formação de adultos conscientes.
Quanto aos grupos pesquisados, os participantes destacaram que gostaram de conhecer mais sobres os “bichos” e plantas apresentados na exposição e que, às vezes, eles já conhecem algumas das espécies, mas nesses espaços de troca de conhecimento acabam aprendendo algo mais, que posteriormente podem compartilhar com familiares, amigos e a comunidade em geral. Como ressalva o estudante da Escola Santa Filomena, Pedro de Araújo:
“Cada vez que a gente busca aprender mais, a gente fica mais encantado”.

A gestora da Escola Dom Macedo Costa, Patrícia Branches, fala da importância da atividade para a escola:
“Com toda a certeza, essas atividades influenciam, sim o interesse dos alunos pela ciência. É o contato, é a descoberta, é saber como a pesquisa está acontecendo, então é importante e pode também chamar esse estudante a querer estar na Universidade e ter esse compromisso e uma responsabilidade com o local onde vive”.
A realização dessas atividades só foi possível por meio de parcerias entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), as escolas municipais e o POPA. Mais atividades de integração com as comunidades estão previstas para esse ciclo, assim o POPA afirma o seu compromisso com a conservação da biodiversidade, a difusão de conhecimento e fortalecimento comunitário.
Ana Paula Viana
Bolsista do POPA






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